Treinador terá contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2020. (Foto: Alexandre Schneider/Getty Images)

Depois de quase um ano e oito meses, Rogério Ceni não é mais treinador do Fortaleza. Tudo porque ele aceitou uma oferta do Cruzeiro, clube com o qual terá contrato até dezembro do ano que vem - o acerto havia sido antecipado pelo Blog na noite deste sábado.



Para convencer Rogério Ceni a trocar o Fortaleza pelo Cruzeiro, o presidente Wagner Pires de Sá praticamente dobrou seu salário - ele faturava R$ 250 mil mensais e passará a ganhar R$ 450 mil. Além do salário, pesou o fato de o time cearense ter negociado cinco jogadores durante a pausa da Copa América.

A Raposa ainda prometeu carta branca ao treinador, de 46 anos. Rogério Ceni ainda comandou o treino do Fortaleza neste domingo, mas não estará para o jogo diante do CSA, na noite de segunda-feira, em Maceió.

A ideia dos dirigentes cruzeirenses é apresentar Rogério Ceni como substituto de Mano Menezes na própria segunda-feira, para que ele comece a trabalhar na tentativa de tirar o time da zona de rebaixamento do Brasileirão - a Raposa ainda tem o jogo da volta da semifinal da Copa do Brasil contra o Inter, no Sul, quando terá de reverter a derrota por 1 a 0.

Desde a saída de Mano, na última quarta-feira, Rogério Ceni sempre foi o plano A do Cruzeiro. Diretor de futebol do clube, Marcelo Djian até fez contato com Dorival Júnior, mas nem chegou a discutir salário ou tempo de contrato. Apenas disse que ele era um dos alvos. Já Ceni negociava desde quinta-feira.



Rogério Ceni se aposentou como goleiro no fim de 2015, no São Paulo, e estreou na condição de treinador no próprio clube, em janeiro de 2017. Sua passagem durou apenas um semestre e ele acabou demitido por Leco. A volta por cima começou a ser dada no Fortaleza, em 2018. Nos quase 20 meses, ele foi campeão da Série B, da Copa do Nordeste e do Campeonato Cearense.

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