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9/7/2019 12:55

Diretor do Cruzeiro admite salários atrasados e explica 'caso Arrascaeta'

Diretor do Cruzeiro admite salários atrasados e explica caso Arrascaeta
Novo diretor de comunicação admitiu que salários de junho seguem atrasados e tentou explicar negociação por Arrascaeta
(Imagem: Washington Alves/Light Press)


Novo diretor de comunicação do Cruzeiro, Valdir Barbosa está de volta ao clube após quatro anos. Em seu primeiro dia no novo posto, o ex-gerente de futebol admitiu que os salários referentes ao mês de junho seguem atrasados, e que a diretoria pretende quitar os débitos com jogadores e funcionários em até dez dias. Valdir também tentou explicar sobre a contratação de Arrascaeta, meia que chegou ao Cruzeiro após negociação feita pelo ex-gerente de futebol.



"A coisa está caminhando. Eu creio que daqui há uns 10 dias, haja grande possibilidade (de quitar os salários). E os jogadores têm entendido essa situação. O que não pode é deixar dois meses, três meses atrasados. Vejo a correria do presidente (Wagner Pires), do Itair (Machado), para fazer as negociações. Venderam o Raniel, o Murilo", comentou Valdir, em entrevista à Rádio 98 FM, citando ainda as recentes vendas que o Cruzeiro precisou fazer para ajudar a quitar suas pendências com os funcionários na Toca da Raposa.

Valdir Barbosa também comentou sobre os moldes da contratação de Arrascaeta em 2015. Na ocasião, o Cruzeiro trouxe o meia do Defensor, do Uruguai, e o atacante Gonzalo Latorre, do Atenas. Latorre chegou à Toca da Raposa como contrapeso para a chegada do atual jogador do Flamengo, mas nunca jogou pelo profissional do Cruzeiro. Sem receber pela venda do jogador, o Atenas cobrou o time mineiro na Fifa, e o Cruzeiro foi obrigado a desembolsar R$18,5 milhões no mês de maio. Valdir foi o responsável pela contratação de Arrascaeta e passou a ser bastante criticado pela atual diretoria, inclusive pelo vice-presidente de futebol, Itair Machado, que classificou o caso como "erro bombástico".



"O Itair (Machado) criticou a negociação, mas não me citou. Claro que fui o intermediário dessa negociação. Eu fui ao Uruguai. Tudo que foi feito, foi aprovado e assinado pelo presidente Gilvan (de Pinho Tavares, ex-mandatário do Cruzeiro). As mesmas pessoas que participaram da venda do Arrascaeta, advogado, agente, foram as que participaram do ato da compra. Aquilo ali não foi compra do Latorre. Seria uma estupidez. Aquilo ali tinha que ter ido para a guilhotina, se alguém tivesse feito aquilo. Você pagar praticamente diferença de quase 200 mil dólares no Latorre e Arrascaeta. Jogador que teve pequena passagem no sub-20 do Uruguai, com outro que já era profissional e que você sabia que daria dar certo, que se transformou na maior venda do Cruzeiro de todos os tempos. Aquilo ali foi uma forma de complementar a compra do Arrascaeta. Envolvia luvas, envolvia uma série de coisas. E aquele valor, que não seria pago no Brasil, como você iria pagar lá fora? Você tinha que criar uma fórmula para fazer esse pagamento. E criou-se uma fórmula para pagar como se fosse uma compra do Latorre. Como o Cruzeiro não pagou, o negócio estourou, foi para a Fifa e virou R$ 18 milhões. Recebi muitas críticas, e entendo que eu não posso reclamar. Estava lá, mas tudo foi aprovado pelo presidente. Ele queria que o Arrascaeta viesse. Então foi uma coisa mais ou menos casada. Pronto. Foi muito dinheiro? Foi. Deixou o negócio acumular, foi pagando juros, correção... aí virou essa quantia toda. Mesmo assim o Arrascaeta deu muito lucro ao Cruzeiro", minimizou Valdir.

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1038 visitas - Fonte: UOL




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