Um dos líderes do elenco do Cruzeiro, o zagueiro Dedé comentou a situação delicada vivida pelo Deportivo Lara, adversário do clube celeste nesta quarta-feira, às 19h15, no Mineirão, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Libertadores.



A equipe venezuelana não conseguiu deixar o país dentro da programação inicial em função da crise de energia elétrica vivida no país. O camisa 26 lamentou a dificuldade enfrentada pelos rivais.



“Infelizmente as coisas estão precárias na Venezuela, mas espero que tudo dê certo, que eles venham. Quem puder ajudar, que ajude, porque deve ser ruim para o clube. Faz o melhor para estar no melhor campeonato e não pode viajar por dificuldades do país, coisas externas. Espero que dê tudo certo, que eles venham, joguem contra a gente”, disse.

O Deportivo Lara deverá desembarcar em Belo Horizonte na madrugada desta quarta-feira, menos de 24 horas antes da partida contra o Cruzeiro. Para conseguir deixar a Venezuela, o clube precisou viajar cerca de 200 quilômetros até outra cidade do país. Pela dificuldade de logística, a equipe não conseguirá realizar o reconhecimento de gramado do Mineirão.

Apesar das dificuldades encontradas pelos venezuelanos, o zagueiro Dedé não espera jogo fácil no Mineirão. Ele destacou a importância de seguir tratando todos os adversários sul-americanos com absoluto respeito. “Jamais vou falar que um adversário é fácil em qualquer ocasião. A Libertadores é o torneio mais difícil de todos, não tem como desconsiderar. O Mineiro todos acham que é fácil, a gente respeita todos, não é na Libertadores que vamos entrar com soberba. Temos que respeitar muito, como fizemos na Argentina, como se fosse o jogo da vida”, analisou.

Mundial de Clubes?

No Cruzeiro desde 2013, o zagueiro Dedé já conquistou muitos títulos expressivos com a camisa celeste. Ele esteve nas campanhas dos dois Brasileiros, em 2013 e 2014, e nas duas Copas do Brasil, em 2017 e 2018. O maior objetivo, no entanto, ainda não foi alcançado: vencer a Copa Libertadores e disputar o Mundial de Clubes pela Raposa.

“Meu objetivo maior é a Libertadores. Já tenho dois Brasileiros e três Copas do Brasil (duas pelo Cruzeiro e uma pelo Vasco), e ainda não tenho a Libertadores. Deve ser um título muito especial, diferente dos outros. Te leva ao torneio maior que é o Mundial de Clubes, contra grandes clubes europeus. Ainda mais vestindo a camisa de um clube que sou apaixonado, que é o Cruzeiro. Seria uma satisfação enorme para mim”, complementou.



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