O Cruzeiro não tinha intenção de ter vendido Mayke ao Palmeiras. Quem afirma é o vice-presidente de futebol do clube, Itair Machado, que disse que o soco de Sassá no lateral, depois de confronto na Copa do Brasil, mudou os planos – e também os valores do negócio.
LEIA TAMBÉM: BAHIA X CRUZEIRO: CONFIRA AS INFORMAÇÕES SOBRE INGRESSOS PARA O JOGO EM SALVADOR
"O Mayke foi vendido, mas a gente não tinha intenção de se desfazer do Mayke, porque a gente queria usá-lo. Mas como aconteceu aquele infeliz episódio, ficou sem clima de ele retornar ao Cruzeiro. E nem ele queria”, disse o dirigente, em entrevista à rádio “91,7”.
“Então, isso até prejudicou, porque o Cruzeiro vendeu por valores bem inferiores ao que poderia vender pelo jogador que ele foi no Campeonato Brasileiro", completou.
O Cruzeiro era dono de 50% dos direitos econômicos de Mayke. Os clubes, porém, não divulgaram os valores do negócio – o Palmeiras anunciou a contratação no início da semana.
Mayke e Sassá se envolveram em briga depois do jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Brasil, com o lateral recebendo um soco em cheio do atacante no rosto.
"A questão é que todo mundo sabe que é impossível ele voltar para o Cruzeiro depois daquilo que aconteceu. Você viu lá na festa, um atleta do Palmeiras (o zagueiro Luan) xingando o Sassá. Então, não teria condições. Foi feito o negócio uma semana após aquele episódio, não vou mentir para vocês que a gente fez por causa da briga, de tudo que aconteceu.”