O presidente do Santos, José Carlos Peres, aposta na “ética” dos outros clubes brasileiros para renovar o contrato de Diego Pituca. O vínculo vale até 2021, mas a multa rescisória para o mercado nacional é de R$ 8 milhões. O Peixe tem 50% dos direitos econômicos.
Peres acredita que nenhuma equipe do Brasil atravessaria o Alvinegro. O empresário de Pituca, Adalberto Almeida, afirma que a prioridade é santista, porém, há pelo menos dois clubes interessados: Corinthians e Cruzeiro.
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“Diego Pituca tem contrato de três anos. Acredito que nenhum clube faça isso com o outro, que nem São Paulo com Flamengo (pelo Everton)… Eu já fiz minha proposta. Quero ver qual é o clube. Se tiver, eu ligo. Tem um que fez isso, o Atlético-PR e está na Justiça (negociação pelo Robson Bambu). Se ele quer ficar, tem que dizer que quer. Aumentamos cinco vezes o salário atual, não dá para fazer mais. Traremos gente para a posição dele, não é titular garantido. Eu já aumentei, ofereci um tanto, um tanto, tanto e outro tanto… Hoje é difícil aumentar mais. Diferença não é grande, cheguei no meu topo”, disse o presidente, em entrevista na noite desta terça-feira, na Vila Belmiro.
De acordo com o apurado pela Gazeta Esportiva, a diferença entre o oferecido pelo Santos e a pedida de Pituca é R$ 30 mil. O Peixe ofereceu em setembro, por meio do executivo de futebol Renato, aumento progressivo até chegar no valor sugerido pelo empresário do meio-campista.
Corinthians e Cruzeiro admitem pagar os R$ 8 milhões – ou R$ 4 mi, por 50% dos direitos econômicos -, para ter Pituca em 2019. No caso do rival do Santos, houve uma reunião em outubro com um dos empresários de Pituca, Ely Coimbra, e o diretor Duilio Monteiro Alves numa pizzaria em São Paulo. O interessa da Raposa é mais antigo.
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